This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Como o alumínio revolucionou a indústria automobilística
17 de julho de 2020 | Categoria: Alumínio

O alumínio passou a ser considerado como matéria-prima para o setor automobilístico na última década. Nas últimas décadas surgiu um movimento mundial muito forte para reduzir a emissão de CO2 proveniente do consumo de combustível, já que o gás contribui para o efeito estufa, e consequentemente, para o aquecimento global.
De acordo com uma pesquisa da The Aluminum Association, a cada 10% de redução no peso do automóvel, há o aumento de 5% a 10% de eficiência do combustível. O levantamento também mostrou que a cada 1 kg de redução da massa do carro, há uma diminuição de 20 kg de gás estufa, durante toda a vida útil do automóvel.
Antes de o alumínio entrar na produção de automóveis, o material dominante era o aço. A substituição veio em razão de o aço ser muito pesado. Enquanto o alumínio apresenta densidade de 2,7 g/cm³, materiais ferrosos possuem em média 7,8 g/cm³.
O alumínio — quando incorporado com outros elementos — é capaz de absorver o dobro de energia de impacto, e por isso, oferece duas vezes mais resistência se comparado ao aço no caso de uma colisão.
A substituição do aço pelo alumínio já chegou a apresentar uma diferença de pelo menos 50% do peso original de um veículo.
O primeiro automóvel produzido em série com carroceria de alumínio foi o A8 da Audi em 1994. Com a aprovação de seus clientes desde então, a Audi possui hoje um portfólio com vários modelos semelhantes que utilizam em larga escala a matéria-prima na fabricação.
Apesar do aumento do custo de produção, que é repassado ao consumidor final, a redução de combustível acaba sendo um atrativo levado em consideração, e faz com que os usuários aceitem investir na diferença do preço.
Além da Audi, podemos citar como case de sucesso em redução de massa de automóvel, o modelo Mercedes-Benz Classe C (que chegou ao Brasil em 2014), a carroceria foi parcialmente substituída por alumínio, e a diferença entre ele e o veículo totalmente feito em aço foi de 70 kg.
História do alumínio: como ele surgiu e se tornou o que conhecemos hoje?
O alumínio é considerado o elemento químico mais utilizado pelo homem. Se você olhar ao seu redor, não vai ser difícil perceber a presença deste material, que é usado em janelas, talheres, nos equipamentos eletrônicos, e em tantos outros itens do cotidiano.
Como o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre, o alumínio já está presente em nossas vidas há quase 200 anos. Em 1825 o físico dinamarquês Hans Christian Ørsted conseguiu pela primeira vez isolar o elemento. Para isso, ele preparou uma mistura de cloreto a partir do óxido de alumínio (AlCl3(aq)).
Depois, o físico tratou a mistura com uma liga de potássio e mercúrio. Quando a mistura foi aquecida, o mercúrio evaporou e o que sobrou foi justamente o alumínio que conhecemos hoje em dia.
A descoberta de Hans Christian não gerou tanta repercussão na época. O principal motivo para o alumínio não ter sido aclamado logo de cara, foi o alto custo no processo de obtenção do metal. Só em 1886 que o método Hall-Héroult começou a ser utilizado e continua sendo até os dias atuais.
O processo de Hall-Héroult consiste no isolamento do alumínio por meio da eletrólise ígnea da mistura de alumina com criolita. A alumina, por sua vez, é extraída do minério bauxita.
Benefícios ambientais a partir do uso do alumínio
O alumínio é um produto 100% reciclável, o que significa que ele não apresenta perda de suas características físico-químicas quando é recuperado. No Brasil, cerca de 360 mil toneladas do material são recicladas anualmente, isso corresponde a praticamente 98% do reaproveitamento do metal no país.
Quando reciclado, o alumínio economiza 95% da energia que foi utilizada para produzi-lo da primeira vez. Esses números são importantes, já que a eficiência da reciclagem do material reduz a extração de bauxita da natureza.
Desafios da indústria automobilística no uso do alumínio
Em 2008, as fábricas da Ford já haviam decidido pela substituição dos modelos Ford F-150 tradicionais por exemplares com cabine e caçamba feitas em alumínio, essa mudança aconteceu em 2014.
Uma das barreiras que a indústria automobilística precisou enfrentar nesse processo foi a produção de veículos em larga escala, já que o alumínio não é magnetizável. Isso fez com que os gastos com energia elétrica fossem superiores na fabricação.
Por outro lado, por se tratar de uma matéria-prima reciclável, o alumínio contribuiu para a redução de desperdícios e auxilia na produção de projetos inovadores, o que ajudou para que o preço do automóvel ficasse competitivo e lucrativo para a indústria.
Em 2014, quando aconteceu a troca do aço por alumínio em pontos específicos do Ford F-150, uma média de 800 mil unidades do veículo eram comercializadas anualmente. A redução da massa foi equivalente a 320 kg.
As ligas de alumínio distribuídas pela Coppermetal
A Coppermetal distribui diversas ligas de alumínio utilizadas para diferentes demandas da indústria em diferentes segmentos de produção e aqui no nosso site você encontra uma tabela completa com as ligas, os formatos, características e aplicações de cada uma, clique no link abaixo para ver a tabela completa:
Clique aqui e confira os tipos e formatos de alumínio distribuídos pela Coppermetal!
Está claro que este metal é uma tendência e sua efetividade no segmento automobilístico está mais do que provada. Por isso, é importante buscar uma empresa que forneça a matéria-prima de qualidade. A Coppermetal é uma empresa experiente que trabalha como distribuidora de alumínio em todo território nacional. Para conhecer melhor sobre os nossos produtos, entre em contato com nosso time comercial!